Em defesa do investimento no hospital de Santo Tirso
02 Out 2018
Em defesa do investimento no hospital de Santo Tirso

A Comissão Política Concelhia do PS/Santo Tirso, a Federação Distrital do PS/Porto e os deputados à Assembleia da República eleitos pelo círculo eleitoral do Porto reivindicaram esta segunda-feira, a uma só voz, o desbloqueamento dos quatro milhões de euros de investimento para o Hospital de Santo Tirso. 

 Numa conferência de Imprensa que contou com a presença do presidente da Federação Distrital do Porto do PS, Manuel Pizarro, e dos deputados à Assembleia da República eleitos pelo distrito do Porto, Tiago Barbosa Ribeiro, João Torres o e Hugo Carvalho, Joaquim Couto apelou ao primeiro-ministro no sentido de «colocar o mais rapidamente possível, um ponto final na injustiça que está a ser cometida para com a população de Santo Tirso».

Na mesma linha, Manuel Pizarro mostrou-se também «preocupado» com a actual situação que se vive no Hospital de Santo Tirso, considerando que «é hora de exigir que o Governo concretize os investimentos necessários».

Em causa estão quatro milhões de investimento que continuam cativos na secretaria de Estado do Tesouro, apesar de já terem sido autorizados pelo Ministério da Saúde.

O valor contempla a construção de um novo edifício para internamento de medicina interna, internamento de saúde mental, hospital de dia de oncologia e uma unidade de medicina física e reabilitação.  

Apesar do investimento ter estado contemplado no mapeamento da saúde no âmbito do Portugal 2020, o mesmo foi anulado pelo anterior Governo PSD/CDS-PP, o mesmo que, em Dezembro de 2014, decidiu entregar a gestão do Hospital de Santo Tirso à Santa Casa da Misericórdia. Uma decisão que foi revertida no final de 2015, já com o actual Governo socialista, mantendo o Hospital de Santo Tirso no Serviço Nacional de Saúde. A partir daí, foram desenvolvidas uma série de démarches no sentido de fazer face ao processo de degradação a que tinha sido votada a unidade hospitalar.

Por iniciativa da Câmara Municipal de Santo Tirso, os quatro milhões de euros voltaram a ser inscritos no plano de investimentos na saúde da Área Metropolitana do Porto, com o aval do Ministério da Saúde. A assunção da despesa passou para as mãos do Ministério das Finanças, nomeadamente para o secretário de Estado do Tesouro. Incompreensivelmente, lamenta Joaquim Couto, “há mais de um ano que as verbas continuam retidas”.

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