Respeitando escrupulosamente o direito de quem protesta mas salientando sérias reservas sobre o seu financiamento, Tiago Barbosa Ribeiro avançou com a posição do Grupo Parlamentar sobre este tema:
«O direito à greve é inalienável e deve ser integralmente respeitado, garantindo que todas as regras são cumpridas e que existe bom senso negocial entre todas as partes.
No caso da autodesignada “greve cirúrgica” dos enfermeiros, existem contornos estranhos que podem e devem ser avaliados. O seu financiamento é um deles.
Não sendo ilegal, é uma subversão da prática sindical e do próprio conceito de greve, na medida em que temos terceiros - e não um fundo de greve - a subsidiar os grevistas. Ora, isto suscita legítimas dúvidas de transparência e escrutínio: nada impede que tenhamos interesses privados alheios ao SNS a financiar este movimento, nem tão pouco partidários.
Será importante que o dinheiro obtido seja rastreado e integralmente publicitado.»