Intimidação exercida pela Ryanair é inaceitável e tem de ser punida
02 Abr 2018

Ontem cumpriu-se o segundo dia de greve dos tripulantes de cabine da Ryanair – uma paralisação que, de acordo dados divulgados por fonte do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) à Lusa, afectou 55% do tráfego aéreo da companhia só este domingo.

Ao longo do dia, chegaram a público informações que davam conta de que a Ryanair estaria a forçar os colaboradores a trabalhar, desistindo assim da greve. Ora, para Tiago Barbosa Ribeiro, os «casos de intimidação e de assédio por parte da Ryanair que todos podemos ver (e ouvir) são completamente inaceitáveis e terão de ser punidos».

O deputado acredita ainda que a forma como a companhia «está a lidar com a greve confirma outras ilegalidades».

Complementarmente, numa publicação feita na sua página oficial de Facebook, o socialista divulga também um contrato de trabalho a que teve acesso, celebrado com a WorkForce, empresa de recrutamento criada pela Ryanair. E, defende, «é difícil acreditar naquilo que se lê» porque o ponto 8 é uma manifesta ilegalidade. Neste campo, impõe-se mão pesada contra a Ryanair. Os trabalhadores merecem respeito. 

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