Metro do Porto: mobilidade ao serviço das pessoas e não dos jogos partidários (comunicado)
O PSD Porto não está à altura das suas responsabilidades e é desautorizado pelo seu próprio Governo.
- PSD Porto assumiu-se como uma força contrária aos grandes projectos de infraestruturas lançados pelo PS em benefício da cidade e da região, em especial no eixo Porto-Vila Nova de Gaia, procurando menosprezar o investimento público que está a ser concretizado em prol da população.
- Esta semana, num tom mais próximo do Chega do que de um partido com a história do PSD, o PSD Porto pediu a demissão do presidente da Metro do Porto a propósito dos prazos da obra do “Metrobus”. Com esta e outras posições, no tom e no modo que as faz, o PSD Porto achincalha e menoriza o investimento histórico levado a cabo nos últimos anos pela governação do PS na expansão da rede do metro, demonstrando que desconhece por completo a complexidade da execução de um obra desta envergadura.
- Lamentavelmente, o PSD Porto distancia-se do debate elevado sobre este e outros investimentos que os protagonistas da região têm sabido protagonizar na relação com os sucessivos governos. O PSD Porto desprezou publicamente todo o investimento realizado na área metropolitana, incluindo a Extensão da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila D'Este, a remodelação do Terminus da Linha Amarela no Hospital de São João, a construção em parceria com a Câmara Municipal do Porto dos edifícios intermodais no Hospital de São João e Pólo Universitário, o arranque da construção da Linha Rubi entre Santo Ovídio e a Casa da Música, a linha de BRT e a Linha Rosa que irá permitir reduzir significativamente o trânsito no centro da cidade do Porto.
- Um projecto desta natureza não se faz sem dificuldades e sem problemas que devem ser debatidos e ultrapassados em prol da população. Relembramos que, se o primeiro concurso não tivesse ficado deserto, a Metro do Porto já teria recepcionado os veículos para a operação do “Metrobus” na referida linha. Ao mesmo tempo, se as circunstâncias supervenientes ao segundo concurso (em curso) não fossem justificadas e atendíveis quer pelo Governo, quer pela STCP, certamente que a Assembleia-Geral da Metro do Porto do final de junho não teria decorrido com amplo consenso.
- Mais ainda, o PSD Porto é desautorizado pelo seu próprio Governo que, na referida Assembleia-Geral, apresentou um voto de louvor à administração da Metro do Porto, tendo a STCP votado a favor.
- A região não se pode deixar tomar por guerras gratuitas em torno de um tema tão estruturante e mobilizador. Ao PSD Porto exige-se menos radicalismo e mais memória, coerência e responsabilidade.
Tiago Barbosa Ribeiro - Presidente do PS Porto
João Paulo Correia - Presidente do PS Vila Nova de Gaia
Nuno Araújo - Membro do Secretariado Nacional do PS
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